Seu primeiro tópico
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Seu primeiro tópico
Dom Set 13, 2020 3:21 pm
Antes de começar a administração do seu fόrum, leia com atenção as seguintes informações:
Como acessar o painel de controle?
No menu acima, clique em conexão, uma nova página será aberta. Indique o seu nome de usuário "Admin" e a senha que você criou quando criou seu fórum. Se você esqueceu a sua senha, clique aqui. Quando conectado, clique no link "Painel de Controle" no final da página do fórum.
Como modificar a aparência do seu fόrum?
Você pode modificar a aparência do seu fόrum selecionando um tema (cada tema exibe imagens, ícones ou cores diferentes). Para isso, em seu painel de controle, escolha a aba Temas, em seguida 'Gestão' e por último selecione um tema de cada vez, entre os temas propostos. Você poderá realizar quantas modificações quiser ou escolher um outro tema.
Como gerenciar as categorias e os fόruns?
Você pode adicionar, modificar e excluir as categorias e os fόruns que você criou a qualquer momento e quantas vezes quiser. Para isso, em seu painel de controle, selecione a aba Geral > Fórum > Categorias e Fóruns >, clique no sinal de adição para criar uma categoria, fórum ou sub-fórum.
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ChrisStephanie e Bruno Franco gostam desta mensagem
- FERNANDA FRANÇA RIBEIRO
- Mensagens : 1
Data de inscrição : 20/09/2020
Re: Seu primeiro tópico
Dom Set 20, 2020 11:13 pm
Como eram as ações de saúde no Brasil antes da chegada da Família Real portuguesa?
Antes da colonização, o Brasil era colonizado pelos indígenas, que já sofriam com algumas doenças. Nesse período eram tratados com práticas curandeiras, a partir de ervas.
Contudo, a situação da saúde no Brasil se agravou com a chegada dos colonizadores portugueses.
Antes da chegada da Família Real ao Brasil, o acesso à saúde era mais restrito aos nobres, já os pobres e os negros sucumbiam às doenças.
Com a Declaração da Independência, D. Pedro I realizou as primeiras mudanças significativas para melhorar a saúde, tais como: transformou escolas em faculdades; criou um órgão para fiscalizar a higiene pública e delimitou funções para os praticantes da medicina.
Com a República, houve esperança de avanços na saúde.
Com o fim da escravidão, o Brasil começou a depender da mão de obra dos imigrantes nas fábricas e lavouras.
Entre 1900-1920 ocorreram reformas urbanas e sanitárias, principalmente nas grandes cidades, áreas portuárias e no RJ, então capital da República.
Nesse período, as propostas de melhoria a saúde eram contrárias aos interesses políticos e econômicos, contudo, o crescimento do país dependia de uma população saudável e produtiva.
Os sanitaristas nesse períodos promoviam campanhas de saúde.
Um dos médicos sanitaristas que se destacou nesse período foi Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares, mas conseguiu convencer o Estado e tornou a vacina contra a varíola obrigatória.
Contudo, mesmo com esse pequeno avanço, a população pobre continuava com moradias precárias e vítimas das doenças.
Nesse período a gripe espanhola vitimou mais de 300 mil brasileiros.
Nos anos 20 surgiram as CAPS, criadas pelos trabalhadores para garantir proteção na velhice e na doença;
Logo após, Getúlio Vargas ampliou o benefício para outras categorias, criando os IAP's.
Nesse período as ações eram centradas em endemias e epidemias e as verbas destinadas à saúde eram desviadas para a industrialização do país.
Em 1934, a CF proporcionou aos trabalhadores novos direitos como a assistência médica e a licença à gestante.
Em 1943 surgiu a CLT, que garantiu benefícios de saúde e salário mínimo, além de outros benefícios aos trabalhadores.
No período da 2ª Guerra Mundial enquanto vários países lutavam contra Hitler, no Brasil, o desafio era levar mais saúde ao povo brasileiro.
Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde e criado políticas de atendimento de saúde nas zonas rurais, enquanto nas cidades eram privilégio dos trabalhadores com carteira assinada.
No Governo de JK, a saúde também foi deixada de lado, visto que JK estava muito ocupado em construir a nova Capital e do impulso à industrialização.
Em 1964, com a Ditadura Militar, o foco era no investimento da segurança e no desenvolvimento. A saúde sofreu com a redução de verbas e doenças como a dengue, meningite a malária se intensificaram no país.
Em 1966 foi criado o INPS, unificando todos os órgãos previdenciários que vinham funcionando desde 1930.
As atuações primárias eram vistas cada vez mais como atribuições do Município e os casos mais complexos eram dos governos estaduais e do governo federal.
Nos anos 70 foram criadas a FAS, que nada mais eram do que parte do valor arrecadado nas loterias que eram repassadas a saúde.
Contudo, no auge do milagre econômico, a verba destinada à saúde correspondia a 1% do orçamento geral da União.
Nesse período portanto, surgiram os planos de saúde e a mercantilização da saúde.
Em 1986 ocorreu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, ampliando o conceito de saúde pública e propondo a saúde como direito universal e melhoras nas condições de vida - ações de saneamento; medicina preventiva; descentralização do serviço e participação nas decisões.
A partir do relatório da 8ª CNS surgiu um novo paradigma na CF/88 e a criação do SUS.
art. 196 da CF/88 - a saúde é direito de todos e dever do Estado.
Contudo, devido à corrupção no país e o baixo investimento no setor de saúde, as condições de saúde no Brasil não melhoraram muito.
Antes da colonização, o Brasil era colonizado pelos indígenas, que já sofriam com algumas doenças. Nesse período eram tratados com práticas curandeiras, a partir de ervas.
Contudo, a situação da saúde no Brasil se agravou com a chegada dos colonizadores portugueses.
Antes da chegada da Família Real ao Brasil, o acesso à saúde era mais restrito aos nobres, já os pobres e os negros sucumbiam às doenças.
Com a Declaração da Independência, D. Pedro I realizou as primeiras mudanças significativas para melhorar a saúde, tais como: transformou escolas em faculdades; criou um órgão para fiscalizar a higiene pública e delimitou funções para os praticantes da medicina.
Com a República, houve esperança de avanços na saúde.
Com o fim da escravidão, o Brasil começou a depender da mão de obra dos imigrantes nas fábricas e lavouras.
Entre 1900-1920 ocorreram reformas urbanas e sanitárias, principalmente nas grandes cidades, áreas portuárias e no RJ, então capital da República.
Nesse período, as propostas de melhoria a saúde eram contrárias aos interesses políticos e econômicos, contudo, o crescimento do país dependia de uma população saudável e produtiva.
Os sanitaristas nesse períodos promoviam campanhas de saúde.
Um dos médicos sanitaristas que se destacou nesse período foi Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares, mas conseguiu convencer o Estado e tornou a vacina contra a varíola obrigatória.
Contudo, mesmo com esse pequeno avanço, a população pobre continuava com moradias precárias e vítimas das doenças.
Nesse período a gripe espanhola vitimou mais de 300 mil brasileiros.
Nos anos 20 surgiram as CAPS, criadas pelos trabalhadores para garantir proteção na velhice e na doença;
Logo após, Getúlio Vargas ampliou o benefício para outras categorias, criando os IAP's.
Nesse período as ações eram centradas em endemias e epidemias e as verbas destinadas à saúde eram desviadas para a industrialização do país.
Em 1934, a CF proporcionou aos trabalhadores novos direitos como a assistência médica e a licença à gestante.
Em 1943 surgiu a CLT, que garantiu benefícios de saúde e salário mínimo, além de outros benefícios aos trabalhadores.
No período da 2ª Guerra Mundial enquanto vários países lutavam contra Hitler, no Brasil, o desafio era levar mais saúde ao povo brasileiro.
Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde e criado políticas de atendimento de saúde nas zonas rurais, enquanto nas cidades eram privilégio dos trabalhadores com carteira assinada.
No Governo de JK, a saúde também foi deixada de lado, visto que JK estava muito ocupado em construir a nova Capital e do impulso à industrialização.
Em 1964, com a Ditadura Militar, o foco era no investimento da segurança e no desenvolvimento. A saúde sofreu com a redução de verbas e doenças como a dengue, meningite a malária se intensificaram no país.
Em 1966 foi criado o INPS, unificando todos os órgãos previdenciários que vinham funcionando desde 1930.
As atuações primárias eram vistas cada vez mais como atribuições do Município e os casos mais complexos eram dos governos estaduais e do governo federal.
Nos anos 70 foram criadas a FAS, que nada mais eram do que parte do valor arrecadado nas loterias que eram repassadas a saúde.
Contudo, no auge do milagre econômico, a verba destinada à saúde correspondia a 1% do orçamento geral da União.
Nesse período portanto, surgiram os planos de saúde e a mercantilização da saúde.
Em 1986 ocorreu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, ampliando o conceito de saúde pública e propondo a saúde como direito universal e melhoras nas condições de vida - ações de saneamento; medicina preventiva; descentralização do serviço e participação nas decisões.
A partir do relatório da 8ª CNS surgiu um novo paradigma na CF/88 e a criação do SUS.
art. 196 da CF/88 - a saúde é direito de todos e dever do Estado.
Contudo, devido à corrupção no país e o baixo investimento no setor de saúde, as condições de saúde no Brasil não melhoraram muito.
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